SEDE DE DEUS
Acompanhando a vida de Jesus neste mundo, percebemos que Ele era muito ativo, com uma vida pública bem dinâmica.
Jesus se relacionava diariamente com seus discípulos, ensinando, orientando e administrando os seus relacionamentos.
A visão dos seus discípulos sobre a forma de resolver as questões do dia a dia era constantemente renovada pelas orientações de Jesus.
Certa vez, eles viajavam para Jerusalém e precisavam descansar. Então, foram a uma hospedagem em Samaria: porém, os samaritanos recusaram recebê-los. Por causa disso, os irmãos Tiago e João perguntaram a Jesus se podiam pedir para Deus enviar fogo do céu e destruir aquelas pessoas.
Jesus teve que orientá-los no caminho do amor. (Lc 9: 55)
Em outra ocasião, a esposa de Zebedeu pediu a Jesus que seus dois filhos, Tiago e João, se assentassem – um à sua direita e o outro à sua esquerda – no reino de Deus. Novamente, Jesus precisou orientá-los com paciência e amor, corrigindo o entendimento tanto da mãe como dos dois irmãos. (Mt 20:21)
Parece que os irmãos Tiago e João deram muito trabalho até amadurecerem espiritualmente e se tornarem apóstolos segundo com o coração de Deus.
Jesus também atendia a muitos que o procuravam, como o centurião que pediu para que curasse seu servo, que se encontrava à beira da morte. Ele ajudava pessoas que estavam em sofrimento profundo, tal como a viúva de Naim, que estava fazendo o enterro de seu filho único – e Jesus o ressuscitou. (Lc 7:11)
Jesus atendia as multidões, pregando o Reino de Deus, ensinando, curando, expulsando demônios e realizando muitos milagres.
Sua vida pública era muito ativa. Ele trabalhava intensamente anunciando o Reino de Deus. E mesmo com o seu tempo ocupado em atividades relacionadas ao seu ministério, Jesus mantinha uma comunhão com o Pai muito profunda. Ele sempre procurava a presença do Pai para se relacionar com Ele. Com muita frequência, Jesus ficava a sós com o Pai para se dedicar à oração. Ele louvava a Deus, orava, tinha comunhão íntima com Sua presença e buscava orientações.
Em certa ocasião, Jesus precisava decidir algo muito importante: Ele precisava escolher os seus apóstolos. Então, passou a noite orando ao Pai, que o orientou na escolha dos doze – os mesmos que estariam sempre com Ele e que levariam a mensagem do evangelho pelo mundo, depois que Ele subisse para o céu. (Lc 6:12)
Jesus cultivava uma vida secreta com o Pai por meio da oração.
E nós, que cremos em Jesus, também devemos ter a nossa vida secreta com o nosso Pai Celestial. Jesus se dava muito bem com o Pai e gostava de separar tempo para estar em Sua Presença.
Muitos que receberam a bênção de terem nascido de novo e crerem em Jesus, não possuem nenhuma intimidade com o Pai – porque não se relacionam com Ele.
Assim como acontece em muitas famílias: pais e filhos conversam pouco, se relacionam pouco, e por isso se sentem distantes uns dos outros. Vivem na mesma casa, mas não têm intimidade. Isso pode ocorrer conosco em relação a Deus.
Podemos ser crentes em Jesus, mas não sermos felizes em nossa vida espiritual. Podemos nos sentir vazios, sem perspectiva espiritual, e distantes da presença de Deus. Somos filhos de Deus, mas vivemos longe do nosso Pai. Você tem a sua congregação, seu grupo de amigos que falam sobre Deus; em sua mente há muitos textos da Bíblia, contudo, sente-se vazio, meio frio e distante.
Sem intimidade com o Pai Celestial, sente falta de alegria em seu íntimo, não tem satisfação interior, e vive com pouca experiência de respostas de oração. Desde que se converteu, você não entrou em sintonia com o Pai. Sua vida tem sido ao redor de Deus – com atividades na igreja, programações com os irmãos – porém, está sem o recheio, sem o sabor interior, que brota de uma relação mais íntima com o seu Pai Celestial.
Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará. (Mt 6:6)
Essa promessa que Deus fez é muito convidativa – um convite à intimidade. Devemos confiar nessa promessa e buscar momentos secretos com o Pai Celeste.
Essa parte da vida espiritual, que envolve o nosso crescimento no conhecimento de Deus, precisa da nossa iniciativa para se desenvolver.
Ele está à espera desejando a nossa aproximação.
Cabe a você e a mim nos aproximarmos do nosso Pai, demonstrando interesse por Sua presença.
Vamos conversar com Ele, orar, derramar o nosso coração. Podemos falar sobre qualquer assunto que tenha relação conosco.
Vamos dar um novo rumo ao nosso relacionamento com Deus – e, para começar, procurar momentos a sós com Ele.